29 de jul. de 2011

Contos - Boneca de Carne, Parte 3


Não se esqueçam que o conto está de trás apara frente

Era uma casa simples, mas bonita e bem cuidada, com várias bonecas de pano como decoração
Por algum motivo, minha amada me olhava com medo
Eu disse para ela não se preocupar, que não havia motivos para ter medo de mim, afinal ela era o amor de minha vida
Mas Giana disse algo que eu nunca poderia esperar
Ela disse que jamais amaria alguém que matou o pai de seu filho
Não podia ser verdade... Giana não podia estar grávida daquele maldito
Cego de raiva, joguei Giana contra a parede
Giana começou a gritar, então apertei sua garganta para que se calasse
Grande erro...
Seus gritos cessaram... mas eu segurei sua garganta por tempo demais
Eu matei minha amada!
Caí em prantos ao perceber o que eu havia feito
Mas algo estava errado
Se Giana era o amor de minha vida, como poderia ela se deitar com outro homem?
E ainda carregar seu filho!
Aquela mulher não podia ser o amor de minha vida
Foi aí que eu percebi a grande quantidade de defeitos que Giana possuía
Seus olhos mostravam desdém, sua pele estava infectada pelo contato com outros homens, seu coração não possuía amor verdadeiro
O que eu poderia fazer para consertar isso tudo?
Ao olhar em volta eu percebi o que deveria fazer
Uma boneca!
Mas não qualquer boneca!
Uma boneca viva, que me amasse e passasse a eternidade ao meu lado
Ao anoitecer levei o corpo de Giana para minha casa
Giana era o modelo perfeito, só precisava mudar alguns detalhes
Primeiro: seus olhos esnobes
Eu precisava de olhos bonitos, puros e inocentes
Ao cair da noite eu entrei na casa dos Colleoni e encontrei sua linda filha, com olhos verdes, puros como o de toda criança
Cortei sua garganta para que não gritasse e então retirei seus olhos cuidadosamente para não danificá-los
Voltei rapidamente para casa e fiz a substituição
Ficou bem melhor
Logo depois fui atrás do segundo problema: sua pele profanada por outros homens
Esse foi mais difícil, mas lembrei que havia uma jovem freira na catedral
E para lá eu fui
Não foi difícil conseguir entrar
A jovem estava dormindo em seu quarto
Repeti o mesmo procedimento: primeiro cortei sua garganta e então removi toda sua pele
Demorou um pouco, mas consegui
Voltei para casa e já estava quase amanhecendo
Passei o dia inteiro removendo a pele nojenta de Giana e a substituindo pela da jovem freira
Quando terminei já era noite novamente

Continua...

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