Primeiro post!(uhull)
Vou começar o site com a série Lendas Vivas. Nessa série irei mostrar a biografia e alguns casos especiais sobre pessoas que realmente existiram, mas que são consideradas lendas por algum motivo
E esse é o caso do Conde de St. Germain. Para começar esse conde nasceu dia 28 de maio de 1696, na Transilvânia! Isso mesmo, o lar das lendas sobre vampiros. Ele é considerado uma das figuras mais misteriosas do século XVIII, sendo tido como músico, ourives, cortesão, aventureiro, místico e alquimista
Prestem bastante atenção nessa imagem, mais tarde voces entenderão o porque.
Agora falarei sobre sua história, e depois sobre sua lenda.
O fato de nunca ter revelado sua verdadeira identidade levou a muitas
especulações a respeito de sua origem. Uma das mais plausíveis aponta
que o conde seria filho de Francis II Rákóczi, o príncipe da Transilvânia que, na época, estava exilado, ou que seria filho ilegítimo de Marie-Ann de Neubourg, viúva de Carlos II da Espanha, com um certo conde Adanero, que ela conhecera em Bayonne, no sudoeste de França.
O Conde de St. Germain estudou na Itália, possivelmente como protegido do Grão-Duque Gian Gastone (o último descendente dos Médici). As primeiras aparições do Conde de St. Germain deram-se em 1743, em Londres, e em 1745, em Edimburgo, onde ele foi aparentemente preso, acusado de espionagem. Solto, logo adquiriu a fama de ser um virtuose no violino. Tinha hábitos ascéticos e celibatários. Durante esse tempo, conheceu Jean-Jacques Rousseau,
que declarou ser "a mais fascinante e enigmática
personalidade que já conhecera". Desapareceu subitamente em 1746. Horace Walpole,
que conheceu St. Germain em Londres, em 1745, o descreveu: "Ele canta,
toca o violino maravilhosamente, compõe, mas é louco e falta-lhe
sensibilidade".
Reapareceu em Versalhes, no ano de 1758. Dizia-se ourives e lapidador, bem como trabalhava com tingimentos de tecidos que nunca desbotavam, por terem uma fórmula secreta. Hospedou-se em Chambord, sob a proteção do rei Luís XV, de quem havia angariado a confiança, e também de sua amante, Madame de Pompadour.
Nessa época, distribuiu diamantes como presentes, entre a corte, e
ganhou a reputação de ter séculos de idade. Nos salões da corte, um
mímico, denominado Gower, começou a imitar os maneirismos do Conde, dizendo ter conhecido Jesus Cristo. Em 1760, ele deixou a França, indo para a Inglaterra, cujo Ministro de Estado, duque de Choiseul, tentou prendê-lo.
Depois desses fatos, esteve nos Países Baixos e em São Petersburgo, na Rússia, quando o exército russo colocou Catarina, a Grande no trono. Mais tarde, a destituição do imperador com a substituição por Catarina seria atribuída a uma conspiração do Conde.
No ano seguinte, foi para a Bélgica, onde comprou terras com o nome de Conde de Surmount.
Tentou oferecer sua técnica de tratamento de madeira e couro ao Estado.
Durante as negociações, que resultaram em nada, na presença do primeiro-ministro Karl Cobenzl, ele transformou ferro em algo com a aparência do ouro. Depois desapareceu por onze anos, para reaparecer em 1774, na Baviera, sob o nome de Conde Tsarogy.
Em 1776 o conde ainda se encontrava na Alemanha com o título de Conde Welldone, ainda oferecendo receitas de cosméticos, vinhos, licores e vários elixires. Impressionou os emissários do rei Frederico com sua capacidade de transmutação de simples metais em ouro. Para Frederico, ele se apresentou como maçom.
Posteriormente, o Conde de St. Germain estabeleceu-se na residência do príncipe Karl de Hesse-Kassel, governador de Schleswig-Holstein, e lá pesquisou a fitoterapia, elaborando remédios para dar aos pobres. Para o príncipe, ele se apresentou como Francis Rákóczi II, príncipe da Transilvânia.
Consta que ele faleceu em 1784, deixando muito pouca coisa para trás. Contudo, existem rumores de que St. Germain teria sido visto em 1835, em Paris, e em 1867, em Milão e no Egito, durante a campanha de Napoleão. Napoleão II mantinha um dossiê sobre ele.
Annie Besant, uma teosofista, disse ter conhecido o conde em 1896. Outro teosofista, C. W. Leadbeater, disse tê-lo encontrado em Roma, em 1926.
Um piloto americano, após falha mecânica em sua aeronave em 1932, fez
um pouso forçado em uma das montanhas isoladas do Tibet;e entre os
monges que o trataram, relatou que havia um homem estranho que teria
dito Eu sou o Conde de Saint Germain, e em breve voltarei para a França(sic).
Se voces gostaram da história de sua vida, isso não é nada comparado com as lendas que o rodeiam.
Dizem que certa vez, o Conde de St. Germain assombrou a corte do rei Luís XV,
quando o rei reclamou para si possuir um diamante de tamanho médio que,
por ter um pequeno defeito, valia apenas seis mil libras e que, se tal
falha não existisse, valeria pelo menos o dobro. St. Germain solicitou a
pedra e, após um mês, devolveu-a ao joalheiro real, com o mesmo peso,
sem que apresentasse a mínima anomalia.
Vários relatos afirmam que o Conde tem uma imagem imutável, pois sempre aparentava ter por volta de 45 anos. Madame d'Adhemar, biógrafa e dama da corte de Maria Antonieta, conheceu St. Germain, em Paris, perto de 1760 e relata, em suas memórias, datadas de 12 de maio de 1821, que havia reencontrado o Conde de St. Germain na vigília da morte do Duque de Berri, em 1815,
ou seja, 55 anos após, e que incrivelmente, ele aparentava os 45 anos
de sempre, não havia envelhecido. Segundo as memórias de Giacomo Casanova, o músico Rameau e Madame de Gergy juraram ter conhecido o Conde de St. Germain em Veneza, em 1710, usando o nome de Marquês de Montferrat, e tê-lo reencontrado com a imutável aparência, em 1775 (se verdade, destruiria as hipóteses de o Conde ser filho do príncipe Francis II Rákóczi ou da Madame de Neubourg).
Homem de personalidade hipnótica, frequentava a corte ocasionalmente e
se tornava o centro das atenções em qualquer reunião mas,
estranhamente, nunca ninguém o viu comer ou beber o que quer que seja
publicamente. A origem de sua renda também é um enigma, pois era um
homem rico, detentor de várias pedras preciosas, incluindo diamantes,
que gostava de presentear, uma opala, de tamanho monstruoso, e uma safira branca, tão grande quanto um ovo, e de fartura em ouro, sem que se soubesse de onde procediam. Tinha a fama de possuir o elixir da juventude e a pedra filosofal.
Conta-se que ele era capaz de produzir diamantes a partir de pedras
pequenas comuns. Os diamantes que decoravam seus sapatos valiam a soma
considerável de duzentos mil francos. Madame du Hausset
relata que, certa vez, estava na presença do Conde e da rainha Maria
Antonieta enquanto ele mostrava algumas jóias a ambas; Madame du Hausset
comentou brevemente sobre a beleza de uma cruz, decorada com pedras
brancas e verdes; no mesmo momento, o Conde quis presenteá-la com a
jóia, o que foi recusado. Por insistência da rainha, que achava ser o
artefato falso, ela aceitou. Depois de algum tempo Madame du Hausset
solicitou ao joalheiro real que avaliasse a cruz, constatando ser ela
verdadeira e de valor inestimável.
"Um homem que sabe tudo e que nunca morre" disse Voltaire
a respeito do Conde de St. Germain. Assim era visto o Conde na época,
já que frustrara várias tentativas, por parte de inúmeras pessoas, em
desvendar os verdadeiros fatos sobre a sua origem. Rumores afirmam que o
Conde Cagliostro
era seu discípulo. O Conde também tinha o hábito de aparecer
subitamente em uma roda social e depois sumir por vários anos, sem
deixar traços. A última menção ao Conde, feita por antigos cortesãos da
corte de Luís XVI, foi em 1822, ocasião em que ele seguiu viagem para a Índia.
Algumas sociedades místicas afirmam ter Saint Germain reencarnado várias vezes, anteriormente, sob a pele de figuras históricas como o Profeta Samuel, Santo Albano, o filósofo grego Proclo, José, pai de Jesus, o mago Merlin, o frade alquimista Roger Bacon, o fundador do Rosacrucianismo Christian Rosenkreuz, o navegador Cristóvão Colombo o político inglês Francis Bacon, tendo sido nesta encarnação o verdadeiro autor das obras atribuídas ao dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare.
Hoje em dia, segundo estes místicos, seria um dos Chohans dos Sete
Raios. Os Chohans, Senhores, Diretores ou Mestres dos Sete Raios
relacionados com a evolução no plano físico cósmico, trabalham em plena
harmonia entre si para executarem o Plano Divino.
E aí o que acharam? Seria tudo verdade?
Eu, como cético, não acredito na parte das reencarnações ou do plano divino, mas quanto a alquimia...
Pensem bem, seria realmente impossível que um dos alquimistas tenha descoberto o segredo da transmutação ou da vida eterna? Caso voce pergunte: e por que ninguem fica sabendo dessas coisas? Simples, eu acho difícil que alguem que dedicou sua vida aos estudos para descobrir algo tão poderoso sairia por aí mostrando os resultados de seu trabalho.
Não estou dizendo que isso seja a verdade, mas a imortalidade e a transmutação são coisas que eu considero plausíveis de um ponto de vista científico
Então prestem bastante atenção no retrato do conde, pois quem sabe voce não o encontra por aí?
Notas: As lendas sobre esse conde são tão famosas que várias obras literárias, musicas e até animes o utilizam como inspiração. Quem assistiu D. Gray Man, saiba que o Conde do Milenio é baseado no Conde de St. Germain.
Fonte: Wikipedia
Um comentário:
exelente!
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