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O Vicariato de Borley era um edifício vitoriano, úmido e de fachadas
irregulares em Essex, UK. Era o lugar mais
assombrado de Inglaterra. Próximo a ele havia uma paróquia que tambem era assombrada
Durante mais de um século, foram constantes as visões de cocheiros
fantasmas, uma freira e um homem decapitado. Havia objetos que eram
arremessados, outros que apareciam e desapareciam, pegadas misteriosas,
campainhas que tocavam inexplicavelmente, escritos nas paredes de
autoria desconhecida, e da igreja próxima de Borley provinham misteriosos cantos monásticos e música de órgão.
O
vicariato foi construído em 1863 para o Revendendo Henry Dawson Ellis
Bull, no local onde constava ter existido um mosteiro medieval. Assim
que ele, sua mulher e os seus 14 filhos ocuparam a casa, os fatos
estranhos sucederam-se. Durante a noite ouviam-se passos e pancadas.
Campainhas tocavam e vozes sussurravam.
Uma das filhas de Bull foi acordada com uma bofetada; outra viu a figura negra de um ancião de chapéu alto junto à sua cama.
Uma visita habitual da casa viu diversas vezes uma freira. Ninguém se machucou, mas as experiências eram horríveis.
Em
1892 o filho do vigário, Harry Bull, tomou posse do vicariato, no qual
permaneceu até 1927. Nesse período foi visto entre os arbustos um homem
decapitado; apareceu um cocheiro fantasma; uma cozinheira declarou que uma
porta fechada todas as noites aparecia aberta todas as manhãs, e quatro
irmãs de Bull viram simultaneamente uma jovem freira que desapareceu
subitamente.
Em 1929 os poltergeists foram pela primeira vez
notados em Borley. Entre os objetos que inexplicavelmente apareciam,
contavam-se seixos, chaves e medalhas
Entre
1930 e 1935 o vicariato foi entregue ao Revendendo Lionel Algernon
Foyster, sua mulher Marianne e sua filha Adelaide. Apareceram mensagens
rabiscadas nas paredes e pedaços de papel; freqüentemente ouviam-se
passos. Uma voz chamou Marianne pelo seu nome e um atacante invisível
assaltou-a - a primeira vez em que alguém foi atacado. Sentiam-se
também aromas estranhos, especialmente de alfazema. Um dos rabiscos nas
paredes, na sua maior parte incompreensíveis, parecia dizer "Marianne,
vai buscar auxílio".
Edwin Whitehouse, que mais tarde se tornou
um monge beneditino, passou algumas dias no vicariato com seu tio e sua
tia em 1931. Numa ocasião, apareceu fogo num quarto desabitado. Mais tarde, quando o vigário fazia um exorcismo no seu
quarto, Edwin e sua tia foram atingidas por pedras.
Investigações de caráter cientifico
Em
1937 Harry Price, fundador do Laboratório Nacional de Pesquisas
Psíquicas da Grã-Bretanha, publicou um anúncio no Times pedindo pessoas
com disponibilidade de tempo, inteligentes, intrépidas, com sentido
crítico e sem preconceitos, para participarem num programa de
observação. De mais de 200 candidatos, escolheu 40.
Ellice Howe,
um licenciado de Oxford, viu objetos moverem-se. Outros relataram
ruídos estranhos. O candidato A. B. Campbell, da equipa Brain Trust da
B. B. C. (pequeno grupo de eruditos, peritos, etc., que se encontram
para discutir vários assuntos na Rádio), foi atingido por um pedaço de
sabão num quarto fechado. O filósofo Dr. C. E. M. Joad, outro membro da
equipe, declarou que um termômetro acusara subitamente uma descida
inexplicável de 10º C.
O vicariato foi destruído quase que completamente por um incêndio em 1939.
Na noite do incêndio, foram vistas 2 figuras
misteriosas deixando a casa - embora se soubesse que a única pessoa que nele se
encontrava era o novo proprietário, o capitão Gregson. Várias pessoas
viram a figura de uma jovem em uma janela do andar superior.
Mas os fenômenos prosseguiram ainda.
Um motorista, Herbert Mayes,
ouviu um trote de cavalo aproximar-se e passar por ele nas
proximidades do vicariato, onde nada se via.
Durante o black-out
em tempos de guerra, as milícias da Defesa Civil foram vezes convocados
devido às luzes que apareciam nas janelas.
Em 1943 começaram a fazer
escavações no local. Após cavarem cerca de 90 cm, os operários
encontraram fragmentos do esqueleto de uma mulher e brincos com símbolos
religiosos. Até 1961, lanternas, luzes de faróis de automóveis e flashes
de máquinas fotográficas revelaram-se insuficientes para concluir a
investigação.
E são essas as principais histórias que circundam o Vicariato de Borley. As explicações ainda são inconclusivas, então não há muito o que falar. Apenas imaginem qual seria a explicação mais plausível